8/02/2011

Véspera

Então meu olhos bateram Neles e se encheram de lágrimas
De cabeixa baixa, envergonhada
Ah, se eu pudesse fazer cair todos esses muros que me tapam

Campo livre, grama verde, céu azul
Poderia chegar aos pássaros e tocar enquanto eles se aproximam
A música tocaria meu coração e ele deixaria de viver de  vésperas
Que bobagem...

Mas quem disse que eu não posso sonhar
Chorar com a beleza das estrelas e da lua
Quem diz que eu não posso ficar sozinha e me derramar
Nada acabará com a minha fé,
Ela vive enfraquecida bem longe dos portões da liberdade,
Me desaponta. Assim como avança ela retorna.
E amanhã outro dia acordará vazio..

Não é capaz, de enxergar dentro
Ser consciente ás vezes não me parece tão bom assim

Hoje de manhã invejei um louco.
Ele não tem noção das coisas, não liga para o material
Sorri sem medo do que os outros vão achar. Se ele é louco ou não.
Que fascinante!

Tudo parece uma busca sem fim
Eu sinto por mim mesmo por nao conseguir sozinha
Apreensiva, minha energia se esvai
Mas o que está escrito ?
Estarei passando as folhas do livro da vida?
Ou estarei eu manchando as páginas?

Às vezes, eu só quero sumir, aparatar..
Tão cansada de mim mesmo
Sinto meu disperdicio
Quem eu fui ontem seria a resposta para tudo que passo
E isso são respostas que eu nunca terei.

Seria possivel tentar ?
Devo eu, tentar
Energia artificial,
Correndo através das minhas veias
Química do amor que eu sinto,
Para aqueles sem nomes
Minha euforia, mas sim vale o seu premio
Porque quando a mente fica nublada eu esqueço...

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